O Nariz é composto por duas fossas nasais que constituem o segmento inicial da arvore respiratória, comunicando-se com o exterior por intermédio das narinas e com a rinofaringe por intermédio das coanas.
Ele é a primeira parte das vias aéreas superiores e é responsável pelo aquecimento, umidificação e, de certa forma, pela filtragem do ar inspirado.
Ele tambem abriga o epitelio olfatorio, que contém neuronios receptores olfat.rios, respons.veis pela detec..o de moléculas odoríferas transmitidas pelo ar.
O nariz pode ser subdividido em nariz externo, que se abre anteriormente para a face através das narinas, e uma c.mara interna, dividida sagitalmente por um septo em cavidades esquerda e direita, que se abrem posteriormente para a parte nasal da faringe através das aberturas nasais posteriores chamadas de côanas.
As cavidades nasais estão alojadas em uma estrutura de suporte composta de osso e cartilagens fibroelásticas. Os ossos maiores desta arma..o cont.m espaços preenchidos por ar e revestidos por epitélio respirat.rio, descritos coletivamente como seios paranasais.
Os seios paranasais e os ductos lacrimonasais drenam para a cavidade nasal através de aberturas em suas paredes laterais.
O Nariz Externo
O Nariz Externo
A forma do nariz externo varia consideravelmente entre os indivíduos. Trata-se de uma estrutura piramidal localizada na face, sobre a linha mediana e inserida no esqueleto facial.
O seu ângulo superior ou raiz do nariz é contínuo com a fronte e a sua extremidade livre forma o ápice do nariz, que se projeta anteriormente. Sua base contém duas aberturas elipsoidais, as narinas, que se abrem para a sua face inferior, separadas pelo septo nasal e pela columela. A forma geral das narinas é muito variável.
Elas geralmente medem 1,5-2 cm anteroposteriormente e 0,5-1 cm transversalmente e s.o mais estreitas na frente. As faces laterais do nariz unem-se no plano mediano formando o dorso do nariz.
O sulco da asa do nariz é um sulco na pele que delimita a asa do nariz acima e liga-se ao sulco nasolabial. Abaixo, ele se curva em direção ao ápice do nariz, mas não o o atinge.
O esqueleto osso do nariz pode ser melhor estudado no capítulo ossos do crânio. O arcabouço cartilagíneo consiste nos processos laterais da cartilagem do septo nasal, na cartilagem alar maior e em várias cartilagens alares menores
As Fossas Nasais
A cavidade nasal é um espaço irregular entre o teto da cavidade oral e a base do crânio. É mais ampla abaixo do que acima e tem sua maior extensão e profundidade vertical na sua região central.
Nesta região é dividida por um septo osteocartilagíneo vertical que tem posição aproximadamente mediana, o septo nasal. A parte óssea do septo atinge o limite posterior da cavidade.
A cavidade nasal comunica-se com o seio frontal, com as células etmoidais, com o seio maxilar e com o seio esfenoidal e se abre na parte nasal da faringe através de um par de aberturas ovais, as coanas.
As coanas são separados pela margem posterior do vômer, e cada um é limitado superiormente pelo processo vaginal das lâminas mediais do processo pterigóide, lateralmente pela lâmina perpendicular do osso palatino e pela l.mina medial do processo pterigóide, e inferiormente pela lâmina horizontal do osso palatino.
As 2 fossas nasais estão separadas uma da outra pelo septo nasal e cada uma é delimitada por 4 paredes:
– inferior ou soalho, que corresponde à abóbada palatina.
– superior ou abóbada, formada pelo osso frontal, pela lâmina crivosa do osso etmóide e pela parede anterior do corpo do esfenóide
– interna (medial) ou septo nasal, formado anteriormente pela cartilagem quadrangular, superiormente pela lâmina per
pendicular do etmóide e inferiormente pelo vômer
– externa (lateral), de todas a mais importante, formada justaposição de vários ossos (maxilar, palatino, etmóide, e corneto inferior). Também é chamada de parede turbinada, pois nela se dispõem, de cima para baixo, 3 a 4 saliências osteo-mucosas denominadas cornetos, também podem ser chamados de conchas.
Parede Lateral da Fossa Nasal
Os Cornetos Nasais
São 3 cornetos nasais – um superior, um médio e um inferior. Eles se inserem na parede externa da fossa nasal, possuem uma extremidade anterior ou cabeça, uma extremidade posterior ou cauda e uma porção intermediária ou corpo.
Eles limitam, com a própria parede externa da fossa nasal, determinados espaços denominados meatos. No meato inferior desemboca o canal lacrimal.
O meato médio, de todos o mais importante, tem uma estrutura anatômica complexa, determinada pela desembocadura dos canais e orifícios das cavidades paranasais anteriores (frontal, maxilar e etmóide anterior). No meato superior desembocam os seios posteriores (etmóide posterior e esfenóide).
Nariz
Septo Nasal
Rinofaringe